O Anuário de Mercados Ilícitos Transnacionais da FIESP é, desde 2016, uma das principais referências nacionais de evolução e impactos da atividade criminal sobre o setor produtivo no Brasil, tornando-se no período uma referência nacional e internacional. Ele é o principal produto do Observatório de Mercados Ilícitos da FIESP, ferramenta pioneira, criada nos anos de 2014/2015, no Departamento de Defesa e Segurança (Deseg).
Seu objetivo é dar sustentação técnica à agenda de proteção da indústria e aos riscos e perdas originadas em crimes que formam mercados ilícitos, tais como: roubo/furto de pessoas, empresas e cargas, o contrabando e a falsificação, e os crimes contra propriedade intelectual, além de eventos criminais e violentos que afetam colaboradores, clientes e ativos das empresas.
Para atingir este objetivo e identificar esses eventos, o Anuário de Mercados Ilícitos de São Paulo é composto de duas pesquisas: (1) a pesquisa de monitoramento da evolução dos mercados ilícitos presentes em 9 setores; e a (2) pesquisa de vitimização das indústrias do Estado de São Paulo, que trata de crimes que afetam a indústria.
Ambas foram desenvolvidas para mensurar esse novo fenômeno criminal-econômico no contexto do estado de São Paulo. Na prática, as pesquisas demonstram que os mercados ilícitos significam uma transferência ilegal de recursos e a ocupação de parte do mercado legal por operadores ilegais, tudo isso associado à violência criminal contra as vítimas, danos à saúde e ao meio ambiente, além de perda de postos de trabalho e impostos. Por isso precisam se tornar prioridade na agenda pública.
O objetivo central desse trabalho é subsidiar o setor produtivo e a sociedade com informação e conhecimento para posicionar o problema dos mercados ilícitos como uma das prioridades da agenda pública, em especial nas relações com os poderes Executivo, Federal e Estadual, e com o Congresso Nacional.
Valor do mercado ilícito de automotivo – 2017 a 2022
R$ 21,78 BILHÕES
Deixaram de ser gerados em renda para os trabalhadores pelo mercado ilícito automotivo
R$ 181,55 MILHÕES/ANO
o que equivale a 42.653 empregos formais/ano que poderiam ter sido gerados
Impostos que deixaram de ser recolhidos (perdidos) anualmente
R$ 1,47 BILHÃO
Que custeariam
66.076 viaturas e 2.885 hospitais
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